Média de idade no país é de 22 anos; no resto do mundo, é de 24 anos. A Itália é o único país com idade média superior a 30 anos.
Os adolescentes são o principal público do Brasil no Twitter, chegando a representar 56% do total, segundo um estudo da consultoria de análise de redes sociais Peer Reach, feito no embalo da entrada do microblog na Bolsa de Valores.
As ações do Twitter estrearam na Bolsa de Nova York na semana passada. Vendidas por um preço inicial de US$ 26 levaram a companhia a arrecadar US$ 1,82 bilhão.
De acordo com o levantamento, a média de idade dos “tuiteiros” brasileiros é de 22 anos. No resto do mundo, chega a 24 anos.
Na rede social, jovens de 10 a 19 anos representam 43% do total de usuários, enquanto aqueles com idade entre 20 e 29 somam 37%. Com isso, apenas 20% dos usuários do Twitter têm 30 anos ou mais.
A Itália é o único país em que a média de idade é maior do que 30 anos: chega a 32. Na lista dos cinco mercados mais velhos para o Twitter, três falam inglês: Canadá (29), Reino Unido (26) e Estados Unidos (25). A Rússia completa a lista, com média de 26 anos.
Ao todo, a rede social registrava 232 milhões de usuários em outubro. Além de mostrar quão jovem são as pessoas cadastradas no microblog, um dos intuitos do estudo da Peer Reach, publicado na semana passada, é mostrar quantos usuários realmente são ativos, ou seja, tuitam. A resposta: apenas 117 milhões, o equivalente a pouco mais de 50% do total.
O fato já havia sido levantado pela companhia no começo do ano, antes mesmo de confirmar o interesse de começar a vender ações na Bolsa.
Segundo a pesquisa, desde julho, quando quase 90 milhões de contas foram criadas no microlobog, apenas 0,3% delas acessavam a plataforma todo dia para tuitar.
De acordo com a Peer Reach, são 904 milhões de contas, número que inclui não só os perfis de usuários mas as páginas usadas por marcas e empresas. Desde julho, apenas 8% das contas tuitaram mais de 50 vezes.
